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  • cecilialeitecosta

PUBERDADE- FASE AUTO-SEXUAL- CONSEQUÊNCIAS DE BLOQUEIOS NESSA FASE

Dando continuidade ao Post anterior, bloqueios estruturais nessa fase decorrem, usualmente, de:

1) (auto)rejeições, que podem resultar em: Impedimentos de contato -

Esses são casos em que o contato emocional com o outro fica impedido ou inibido. Em alguns casos o bloqueio pode ser tão severo que até a capacidade de fantasiar fica inibida. Assim, a etapa das fantasias com um eleito idealizado não acontece e a pessoa não se familiariza com a sensações típicas da atração sexual. Trata-se de quadros de grande insegurança emocional em que o contato com a excitação sexual é muito angustiante. Eles surgem, em geral, em quadros de fobia, esquizotipias e grandes depressões.

2) Censuras morais internalizadas[1]. Nesses casos, grosso modo, as pessoas contam com a masturbação como canal de descarga da sexualidade, que pode acontecer por meio:

- da exploração do próprio corpo, sem relações sexuais (intimidade exploração corporal)

Nesses casos, a vivência erótica fica restrita às próprias fantasias, sem vida sexual ativa[2].

- das relações sexuais com descarga erótica restrita às fantasias do sujeito.

Nesses casos, as pessoas conseguem ter ídolos (começam a transição dos modelos parentais para outras referencias identitárias), mas não fazem a passagem para a fase de projeção dos traços admirados nesses ídolos para alguém real- amigo(a) idealizado-, que corresponde à segunda fase do desenvolvimento da identidade sexual (I.S). Isso significa que as relações sexuais podem acontecer, mas a descarga sexual fica conectada à fantasia com alguma figura idealizada, fora do ato/relação sexual. Essas pessoas costumam ter necessidade de terceiros elementos (voyeurismo, fetiches) não como preliminares, (jogos de aquecimento do desejo sexual), mas como condição para a descarga sexual. A característica mais importante da retenção nessa fase, de acordo com Dias, é a evitação sistemática, “(…) do contato erotizado e sexualizado com o parceiro real (…)”.[3]


Continua no próximo Post [1] Ver Post 3-Puberdade. Fase Auto-sexual. Bloqueios nessa fase. In Ensaio 4- Bloqueios no desenvolvimento da identidade sexual [2] Existem casos de regressão profunda que implicam em I.S precárias. Trata-se de adultos infantilizados, com alto grau de evitação ou nenhum contato relacional. Essas pessoas têm relações precárias com o prazer, visto que não desenvolvem o contato com o próprio corpo e fantasias. São casos de alto grau de inibição social, que podem estar associados a outros tipos de comprometimento, como o intelectual, por exemplo. [3] Dias, V.S. Desenvolvimento da Identidade Sexual. In: Vínculo Conjugal na Análise Psicodramática. (2000). P.108-157.

restrita às próprias fantasias, sem vida sexual ativa[2].

- das relações sexuais com descarga erótica retida às fantasias do sujeito.

Nesses casos, as pessoas conseguem ter ídolos (começam a transição dos modelos parentais para outras referencias identitárias), mas não fazem a passagem para a fase de projeção dos traços admirados nesses ídolos para em alguém real- amigo(a) idealizado- segunda fase do desenvolvimento da identidade sexual (I.S). Isso significa que as relações sexuais podem acontecer, mas a descarga sexual fica conectada à fantasia com alguma figura idealizada, fora do ato/relação sexual. Essas pessoas costumam ter necessidade de terceiros elementos (voyeurismo, fetiches) não como preliminares, (jogos de aquecimento do desejo sexual), mas como condição para a descarga sexual. A característica mais importante da retenção nessa fase, de acordo com Dias, é a evitação sistemática, “(…) do contato erotizado e sexualizado com o parceiro real (…)”.[3]


Continua no próximo Post [1] Ver Post 3-Puberdade. Fase Auto-sexual. Bloqueios nessa fase. In Ensaio 4- Bloqueios no desenvolvimento da identidade sexual [2] Existem casos de regressão profunda que implicam em I.S precárias. Trata-se de adultos infantilizados, com alto grau de evitação ou nenhum contato relacional. Essas pessoas têm relações precárias com o prazer, visto que não desenvolvem o contato com o próprio corpo e fantasias. São casos de alto grau de inibição social, que podem estar associados a outros tipos de comprometimento, como o intelectual, por exemplo. [3] Dias, V.S. Desenvolvimento da Identidade Sexual. In: Vínculo Conjugal na Análise Psicodramática. (2000). P.108-157.

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