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cecilialeitecosta

PSIQUISMO E PROGRAMAÇAO CENESTÉSICA

Atualizado: 16 de jun. de 2022


Nos ensaios anteriores discorri sobre erotismo e sexualidade: como energia masculina e feminina se entrelaçam na formação da Identidade Sexual (IS), as fases e bloqueios no desenvolvimento da Identidade Sexual(I.S). Nesse ensaio, discorrerei, brevemente, sobre as formas de apresentacão da angústia, segundo a Análise Psicodramática (AP)[1],a fim de introduzir o conceito de Angústia Existencial: um tipo de angustia que surge na adolescência e e será central para a diagnóstico dos conflitos daí em diante.

De volta ao primeiro ensaio, vivemos três fases fundamentais ao longo do desenvolvimento e amadurecimento psicológico. Essas fases têm em comum uma intensidade cenestésica(sensorial) que exige readaptacões do aparato para psico-físico para serem integradas. As (re)adaptações vêm acompanhadas por crises. São crises esperadas, normais. Dias recorre à analogia entre o funcionamento dos computadores e o desenvolvimento psíquico para explicar a Teoria do desenvolvimento humano. O psiquismo bruto seria como o hardware do computador. O banco de dados é estruturado no corpo. Ele será preenchido e direcionado pela Identidade- nosso programa de software.

O computador humano tem a peculiaridade de ter “previsto”, no banco de dados (hardware), uma mudança que exigirá a adaptacão do software: a chegada dos hormônios sexuais. Chamamos essa etapa de segunda Fase Cenestésica. Mais adiante, na menopausa, o mesmo hardware está programado para, paulatinamente, diminuir a produção dos hormônios sexuais, exigindo uma nova adaptação no programa de execução, dando início a terceira Fase Cenestésica. O “programa de leitura” do computador humano é constituído por uma espécie de “previsão” ou protocolo de cruzamento entre informações x do banco de dados e programas y. Esse “encaixe” ocorre quando o programa lê corretamente as informações do banco de dados, correspondendo à expectativa protocolar. O programa de desenvolvimento humano, porém, não é automático: exige um terceiro elemento- executor do programa-, um outro ser humano.




[1] A.P é a sigla de Análise Psicodramática: metodologia que compreende a Teoria da Programação Cenestésica (T.P.C) e do desenvolvimento da Identidade Sexual (I.S), como corpo conceitual e técnicas adpatadas do psicodrama moreniano como recursos adicionais ao manejo clínico.

PSYCHE AND CENESTHETIC PROGRAM

The previous essays addressed eroticism and sexuality: how masculine and feminine drives are intertwined while building up Sexual Identity (S.I) as well as blocks in Sexual Identities development phases. This essay is a brief reflexion on Anguish and its many sorts of presentation, according to Psychodramatic Analysis (PA)[1], aiming at introducing Existential Anguish: a kind of anguish that emerge on adolescence and is a key concept to understand and diagnose anguishes from this time on.

Backing to the first essay, we reflect on three fundamental phases that are part of psychological maturation. This phases have in common a huge cenesthetic intensity that requires psychological and physical adaptations, in order to be to be integrated.

The (re)adaptations come together with crisis. Crisis are normal and expected. Dias uses a Computer’s Program way of operating as an analogy to clarify Psychological development Theory. “Gross Psyche” would work as a computer hardware. Its mass storage structure is operated by a software that, in human cases, is the body. The body is going to be filled and directed by a software Program called Identity. “Human’s computer has assigned, in its database, a change in software Program- sexual hormones arousal. This stage is known as the Second Cenesthetic wave. The third wave happens during in menopause, when body is programmed to slow down, progressively, its sexual hormones production. Human’ development Program does not occur automatically. Rather, it depends on a third element, a program executor to be started, which is, in fact, another human being. [1] P.A is the abbreviation of Psychodramatic Analysis: a methodology that enhances Cenesthetic Program and Sexual Identity Development as theoretical basis, plus techniques adapted from Moreno’s Psychodrama as additional resources for clinical approach


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