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  • cecilialeitecosta

EGO versus IDENTIDADE

Atualizado: 14 de mar. de 2021

O sujeito[1] também é impactado por experiências que passam a integrar sua percepção de si que não vieram do núcleo familiar ou das referencias afetivas mais importantes. Dias as define como “vivências próprias”[2]. Essas são vivencias genuínas que serão acomodadas à Identidade com maior ou menor sucesso a depender do grau liberdade (espontaneidade) com que ele/a integre suas experiências à personalidade. Esse conjunto de valores, ideias, gostos, etc, que compõem a percepção que o individuo tem de si mesmo é conhecida como Ego. Segundo Dias[3], o Ego oferece o esteio por meio do qual o individuo se percebe como pertencente a uma sociedade/cultura e funciona como um “chão psicológico”. Ego também pode ser definido como a nossa “parte psíquica saudável”, que se encarrega do nosso equilíbrio emocional, a fim de podermos descobrir o que nos motiva e criar projetos ao longo da vida, ou seja, encontrar sentido e propósito para vida. Por essa razão ele também é definido como Instancia moral. Sua função é defender os indivíduos do contato com conflitos que ameacem equilíbrio. A partir da puberdade, a identidade passa a ser acrescida de energia sexual e provida de erotismo agente[4]. A partir de então, ela passa a ser identidades Sexual. O erotismo se desenvolve em um processo de idealização que segue até a formação das identidades adultas[5], presumidamente maduras para interação sexual e amorosa. O Ego também contempla a formação moral e intelectual. A partir da puberdade o salto na capacidade lógica e analítica amplia e sofistica o repertório intelectual dos adolescentes e traz, em decorrência, o maior contato com as próprias ambivalências. As memórias conflitivas ligadas aos climas inibitórios (opressão, abandono, rejeição) na primeira infância se somarão às ambivalências que ameacem colocar em colapso nossa percepção de nós mesmos (coerência moral). Esses dois grupos de vivências são ‘alijadas” da consciência (permanecem inconscientes) e se fazem presentes por meios dos sintomas.

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EGO versus IDENTITY

People are also marked by experiences that will be introjected and turned into a part of their “repertoire” (personality), which didn’t come from family or important identity references. Dias calls them “own experience”[1][2]. They are genuine experiences (not learned from role models) that will be better or worse incorporated to personality to the extent that people are in touch with their intimate feelings. These values, ideas, tastes, etc, that set self-perception is known as Ego. According to Dias[3], Ego offers a support that gives people a sense of being and belonging as individuals and as part of a culture/society. It works as a “psychological ground” and also as our “healthy mental part” once keeping emotional balance enables us to find motivation and engagement in projects (meaning and purpose to life). For this reason it is also known as a moral instance, whose function is detaching mind from conflicts that might result in a collapse (leading people to impasses that could threaten their emotional balance). From puberty on, bodies start producing sexual hormones and being provided by agent eroticism[4]. For P.A, Sexual identity is started. It is constituted by erotic fantasies, which are directed to other bodies, and it is also developed into an idealization process that ends up with sexual identities conclusion. By that time people should be emotionally ready for sexual and loving interaction. In addition, Ego enhances moral and intellectual development. From puberty on, an intellectual leap, that increases logical (analytical) repertoire brings, as a consequence, awareness of their ambivalences. Conflicting memories linked to yearly years inhibitory atmospheres (oppression, abandonment, rejection) will be added by ambivalences that are considered as a threat to our self-perception (moral coherence). These two groups, contradictory feelings and moral ambivalences, are parts of our “own experience” that are excluded from consciousness and remain in silence (unconscious) until the urge of symptoms.

To be continued on the next Post

[1]I’m calling “Own Experience” something that, in Portuguese, is called “vivência”. “Vivência” means the result of personal experiences struck by relevant information, sensations or emotions that become part of their intimate way of defining themselves. Vivência would be slightly different from ‘personal experience’ once it stresses aspects of personality undergone and developed by children, with no interference from role models. Once there is no such a word in English, I’ll refer to it as “Own experience”. [2] For more details see Dias in 5 Essay -Adolescence and Anguish. Post 3-Pathological (neurotic ) anguish and Ego in:www.ceciliapsicologa.org. Talking about Psychology with Cecília Leite. V Chapter-Sexual Identity Development. Episode 1-Premisses and Episode 2-Puberty in YouTube [3]Ibid [4]For more details see Dias in 5 Essay-Adolescence and Anguish.Post4-Sexual energy and ambiguity in: www.ceciliapsicologa.org.Talking about Psychology with Cecília Leite. Chapter V-Sexual Identity development. Episode 2- Puberty and Episode 3- Adolescence in YouTube

[1] Usarei sujeito, indivíduo e pessoa de forma intercambiável. [2] Para maiores detalhes ver Dias em Ensaio 5-Adolescencia e Angustias. Post 3- Angústia Patológica e Ego em:www.ceciliapsciologa.org Falando de Psicologia com Cecília Leite. Bloco V—Desenvolvimento da Identidade Sexual. Episódio 1-Premissas e Episódio 2- Puberdade em YouTube. [3] Ibid. [4] Para maiores detalhes ver Ensaio 5-Adolescência e Angustias. Post 4- Energia sexual e ambiguidade moral em:www.ceciliapsicologa.org. Falando de Psicologia com Cecilia Leite. Bloco V-Desenvolvimento da Identidade Sexual-Episodio 2-Puberdade.Episodio 3-Adolescência em YouTube [5] Para maiores detalhes ver Dias em Ensaio 3-Desenvolvimento da Identidade Sexual e Ensaio 4- Bloqueios no desenvolvimento da Identidade Sexual e Ensaio 6-Angústias na vida sexual. Post 5- Consequência de bloqueios modelos parentais in:www.cecilialpsciologa.org

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