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cecilialeitecosta

ANGÚSTIAS NOS RELACIONAMENTOS

Atualizado: 27 de fev. de 2021

As angústias relativas aos desencontros relacionais e amorosos são despertadas por dificuldades na interação interpessoal e podem mobilizar os três tipos de angústias: circunstancial, existencial e patológica. As dificuldades se referem aos diversos vínculos que abrangem uma relação conjugal: de amor, de compensação neurótica e de conveniência e ao contexto em cada crise está imersa. De qualquer forma, o projeto psicoterápico, no trabalho das angústias oriundas dos problemas nas relações é acionar a parte saudável do clientes ou do casal: ajuda-los a sair de padrões de funcionamento neuróticos a partir de diálogos francos que os ajude no processo de “desidealização”; bem como nas negociações necessárias nos casos de decisão de compartilhamento da vida [1]. Um ensaio mais detalhado sobre o tema virá na sequência. A fim de compreender as angústias de mundo interno disparadas pelas relações, Dias as divide em dois grandes grupos: angústias na relação com o meio social e angústias na relação com os parceiros sexuais[2].

As angústias geradaspela relação do indivíduo com cultura/sociedade ao qual pertence, em geral, vêm associadas à situações de preconceito e discriminação. Cada cultura funciona com um código de padrões e comportamentos morais que implicam em expectativas de performances individuais e sociais. Essas expectativas são externas (da sociedade em relação indivíduo) e internas (do individuo com relação às suas performances). Elas mobilizam angústias circunstanciais visto que são proporcionais aos impedimentos e exigências do mundo externo e são, eventualmente, também existenciais se implicarem em revisão ou abandono do projeto de vida, até então. O projeto psicoterápico, para esses casos, é orientar e ajudar as/os clientes a lidar com conflitos reais, munidos de bom senso. Isso quer dizer que o trabalho se apoiará no fortalecimento da parte saudável do cliente (egóica) a fim de que eles encontrem saídas autênticas para seus impasses. Uma solução é autêntica (genuína) quando implica na aceitação e integração da parte excluída da personalidade, nesses casos, em função do ônus para o pertencimento social. A ampliação do ego diz respeito à consciência dos ônus e bônus

[1] Para maiores detalhes ver Dias in posts Crise Conjugal I, II, III, em: www.ceciliapsicologa.com [2] Para maiores detalhes ver Dias in ensaio Bloqueios no desenvolvimento da Identidade Sexual em: www.ceciliapsicologa.com


ANGUISHES IN RELATIONSHIPS

Anguishes linked to sexual and love mismatches are triggered by many sorts of difficulties in interaction that may mobilize three kinds of anguish: circumstantial, existential and pathological. Those difficulties also concern different relationship bonds: the loved ones, the ones that offer neurotic compensation and the convenient ones, in addition to crisis’ circumstances. Anyhow, the psychotherapeutic Project, in these cases, has to do with working on people’s “healthy side”-their ego- whether they are individuals or couples, in order to help them get out of neurotic patterns of behaviours, through candour dialogues as well as help them undergo a “de-idealization” process. It also concerns making the necessary negotiations, in case they wish to plan or regain their confidence in sharing a life project.[1] A more detailed Essay on this topic is coming soon.

In order to understand how individual anguishes are triggered in relationships, Dias divides them into two main groups: anguishes related to social environment and anguishes regarding sexual partners[2].

Anguishes related to social environment concern moral behavioural patterns. They are usually linked to bias and discrimination. Cultures have different moral codes that imply social and individual expectations, regarding their performance, which come from the outside and the inside. When these expectations come from the outside, they mobilize circumstantial anguishes, which means they are proportionate to real threats or impediments. They are also existential if conflicts imply abandoning or reviewing previous life projects. Psychotherapeutic Strategy, in these cases, aims at helping individuals to deal with conflicts by keeping their emotional balance. It means to work on their “healthy side” or, in technical terms, to work on strengthening their ego, so that these individuals are able to find authentic solutions to their conflicts or deadlockes. An authentic solution enhances accepting and integrating aspects of their personality, which have been left aside, due to difficulties in social belonging dilemmas. Broaden egos, though, are aware of the pros and cons of their choices: it is not the psychotherapist task to define what is or is not an authentic choice. A choice will be an authentic one, as long as it is personal and integrated.


[1] To more details see Dias in Conjugal Crisis Post I, II, III in: www.ceciliapsicologoa.org [2] To more details see Dias in Sexual Identity Blocks in: www.ceciliapsicologa.org

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